Por volta da década de 1660, um regimento de altas patentes militares croatas visitaram diplomaticamente Louis XIV. O monarca ficou tão pasmado com o efeito que as tiras de tecido tinham à volta do pescoço, que as adoptou enquanto símbolo real e criou o seu próprio regimento, conhecido como os Royal Cravattes (cravatte, em francês, significa, Croata).
A partir daí, a gravata foi inventada, reinventada, abolida, reintroduzida e todos os demais verbos que lhe quisermos introduzir. O facto é que a gravata ainda permanece hoje como a peça mais expressiva da indumentária mascunlina.
Mais recentemente, foi introduzida a skinny, um modelo mais estreito e, segundo alguns, mais elegante. Imortalizada por J.F.Kennedy, e James Dean, este modelo mais fino da tradicional gravata, ficará, para sempre, associado à juventude.
Certo é que, nos dias que correm, está sem dúvida na moda, sobretudo se for preta. Mas atenção, gravata preta, skiny ou tradicional, em dia de casamento: NÃO! (ainda há poucos dias tive esta discussão com os meus irmãos, que queriam por força ir de skiny preta para um casamento que tivemos). Usem-na para sair à noite, por exemplo! Fato preto de bom corte, camisa branca e gravata preta fica sempre bem, no matter what.
Nas palavras de Oscar Wilde, "uma gravata bem apertada é o primeiro passo sério dado na vida". Se bem que, apertar uma gravata é um outro assunto, do qual falarei um dia destes.
Créditos de imagem:Tbolle, Andre Espinosa, Lookbook
1 comentário:
Ando há já alguns anos a combater mentes alheias que persistem na ideia de que as gravatas pretas são para ocasiões específicas e pouco felizes. Não concordo com eles, concordo contigo; gravata preta é um must, e a skinny eleva qualquer homem a um nível fashionista muito à frente (ou muito acima!).
Bom... e vou ter que dizê-lo não é?! O James Dean e o Jude Law ficam absolutamente divinos com ela. E tu, once again, acertaste na mouche!
Gosto muito deste blog.
Jo
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