/// THE MASKS WE ALL WEAR


É engraçado como na vida tudo é cíclico. E muito mais aquilo que sentimos. Escrevi, num outro blog, numa outra época da minha vida, isto. Mas ao passar por estas imagens, uma parte de algo em que estou a trabalhar, o sentimento aflorou de novo, com a pujança daquilo que, na realidade, nunca daqui tinha saído. Como aqueles objectos velhos que guardamos no fundo do armário e que, quando abrimos a porta passado uns anos, nos caem para cima simplesmente porque sim, porque tinha que acontecer. Como será vivermos como ratos, por trás de uma parede de betão que nos mascara a vida toda? O que é a vida vivida de outra forma que não o medo constante a corroer a fantasia que insistimos mostrar? Será suportável demolirmos essas paredes e constatar aquilo que realmente que somos, aquilo que temos para oferecer? Estaremos efectivamente vivos de outra forma que não seja essa?

Sem comentários: