Gostaria que este post ainda tivesse sido colocado numa tarde quente, daquelas em que a luz cor-de-laranja bate nas peles bronzeadas da praia e diz-nos que o branco é sem dúvida a cor. Mas calhou colocá-lo no primeiro dia realmente chuvoso desde há muito, um aviso de que os dias mais curtos já aí estão, e o vento, a chuva e o frio não tardam.Iniciarei portanto um novo ciclo no blog: as tendências de Inverno. Tal como aconteceu até aqui, não irei revelar a descoberta da fusão a frio, nem do segredo da deslocação à velocidade da luz. Apenas impressões que, um por por todo o lado, vou começando a reparar. Voltem para as ver. Prometo que vos vão dar algum ânimo na rentrée.
Assim sendo, decidi dedicar este post a um dos meus designers preferidos. O estilo das roupas que confeccionou mostram bem um deslumbramento pelas linhas ocidentais, sem nunca descurar leveza das roupas da sua terra de origem. Um pouco daquilo que senti e vi em Marrakech, uma terra que não hesita em acolher todos aqueles que a querem conhecer, mas que nem por isso deixa de ser fiel às suas raízes e tradições.
Alaïa conseguiu aquilo que muitos e muitas jovens ambicionam: levar as suas ideias ao mundo.
Sobre Azzedine Alaïa: tunisino nascido nos anos 40, mudou-se para a meca da moda já perto dos anos 60, tornando-se rapidamente num costureiro querido pelas francesas avant-garde. Nos anos 80 começa a vender a sua roupa em Londres, NYC ou Beverly Hills. As suas roupas leves e justas, valeram-lhe o epíteto de 'King of Cling'. Após ter visto a sua marca ser adquirida pelo grupo Prada, em 2000, Alaïa voltou a comprá-la em 2007. Entre as pessoas que já vestiu, encontram-se Grace Jones, Tina Turner, Raquel Welch, Madonna, Janet Jackson, Brigitte Nielsen, Naomi Campbell, Stephanie Seymour, Carine Roitfeld , Carla Bruni e Michelle Obama.
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